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quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Voltamos!

     Cinco meses se passaram e o blog ficou abandonado sem qualquer postagem nova. Durante esse tempo várias coisas aconteceram como o caso do Marco Feliciano, A não-posse de Chávez, Tragédia em Santa Maria, Renan na presidência do Senado, Drones que matam, Bento 16 renuncia, Meteoro atinge a Rússia, Papa Argentino, Movimento Passe Livre, Obama monitora ligações, Jornais pedem para a PM bater, Jornais pedem para a PM parar de bater, o gigante acordou, Vinagre, “contra tudo”, Derrubam os 20 centavos e outras mil coisas que seriam incontáveis e incabíveis em um post só. O que nos chamou mais atenção, não só a nossa como a do mundo, foram as manifestações que relembraram a Ditadura e o período de redemocratização no Brasil.



  • O Brasil, vivia desde 1964 sob o regime de ditadura militar, e após 1967 o Brasil foi assolado por atos institucionais que diminuam as liberdades individuais e as garantias fundamentais em nome da segurança nacional.
  • A ditadura militar do Brasil se encerra nos anos oitenta, com a eleição indireta vencida por Tancredo Neves. O fim da ditadura, na verdade, foi, por um lado, comemorada por muitos, como exemplo temos a campanha das “Diretas Já!” e a própria Constituição de 88, também conhecida como Constituição Cidadã - uma das constituição que mais avançou a história do Brasil em termos de direitos - e por outro lado, ao mesmo tempo, haviam momentos de decepção e retrocesso por parte de alguns. O Brasil estava em clima de euforia, pois um candidato que não era ligado a ditadura iria chegar ao poder. Uma euforia, no entanto, frustrada pela morte de Tancredo Neves, antes mesmo de assumir o poder.
  • Com o falecimento de Tancredo, não foram convocadas novas eleições: foi costurado uma espécie de acordo com José Sarney, que era o seu vice, por medo da intervenção dos militares no processo político. O governo de Sarney vai de 85-90. Sarney, no poder, convocou uma Assembléia Constituinte, agora democrática e presidida por Ulysses Guimarães, e prometeu que o próximo presidente seria escolhido por meio de eleições diretas e criou a Constituição de 88. À partir daí, foram feitas eleições democráticas com liberdade partidária.
  • A sucessão presidencial agita o país novamente. O candidato do PRS, Fernando Collor de Mello, assumiu uma candidatura contra a corrupção, recebe um estrondoso apoio nas urnas. Ao tomar posse, o presidente Collor decreta o Plano Collor, bloqueando as contas correntes e as poupanças por dezoito meses, tomando diversas medidas visando conter a inflação. Apesar do desemprego e do sacrifício do povo brasileiro, a inflação não é contida. Dois anos mais tarde, estouram denuncias de corrupção, desvios de verbas publicas e formação de quadrilhas por parte do presidente. É instaurado uma CPI, para julgar se as acusações são procedentes. Collor foi à TV, pedir desculpas à nação, mas não convence. Mais uma vez, as multidões tomam conta das ruas para pedir o impeachment do presidente, e pela primeira vez na história brasileira, um presidente é afastado do seu cargo sem que aja intervenções das forças militares. Imediatamente, seu vice, Itamar Franco, toma posse do poder, virando uma página na história do Brasil. 
Ok, ok... Todos já sabíamos disso desde que começamos a estudar história, mas, quando isso acontece em baixo do seu nariz, na sua cidade, o ponto de vista muda. Em Junho aconteceram duas manifestações aqui em Senhor do Bonfim (na minha sincera opinião - Illy - estava mais para um desfile, a maioria foi apenas pelo calor do movimento. Óbvio que tinha gente que sabia o que ia defender, tudo estava e permanece óbvio a respeito do governo brasileiro.) abordando primeiramente a PEC-37 e partindo para o governo local. 

Os auto-falantes e batuques cativaram as pessoas que estavam dentro de casa, e a gente gritava "VEM PRA RUA" e muitos desceram. Eu - Mel -, falo com veemência que grande parte dos protestos no país estavam sendo pacíficos, mas é claro que as veiculações reacionárias não vão querer mostrar isso da população, e sim, mostrar os atos isolados de vandalismo. Apesar de que, de fato, haviam muitas pessoas sem gosto pelo quê estufar o peito. Eu não pensei que iria viver pra ver esse tipo de coisa. 

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